quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

É preciso Agir (comentário à noticia do DN de 18 de Fevereiro de 2010)

A acreditar no DN de hoje (18 de Fevereiro de 2010), algumas capitais de distrito, entre as quais se inclui Bragança “estão perto de situações perigosas” e “correm risco de desaparecer”. Esta noticia - http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1497343 não nos pode deixar indiferentes e merece alguma reflexão, procurando analisar e justificar os factores que contribuíram para esta situação.
Não adianta assobiar para o lado, procurar “tapar o sol com uma peneira” e desmentir o indesmentível. Infelizmente os dados são reais e a crescente perda de influência geoestratégica e o ciclo vicioso de perda de população e consequente perda de serviços levam a que tenhamos necessariamente de admitir o pior cenário.
De nada vale a tentativa do Sr. Presidente da Câmara escamotear a realidade! A verdade é que a pirâmide etária do concelho e a distribuição da população pelas áreas de actividade vêem comprovar o noticiado e contrariar a sua visão.
Bragança é cada vez mais uma cidade e um concelho com forte dependência de capitais e serviços públicos, onde não se criam condições para atrair investimento privado e onde este investimento é inexistente ou de reduzida dimensão.
Não questiono nem me pronuncio sobre as virtudes da criação da universidade, mas entendo que a tendência para o desaparecimento de Bragança não se combate reclamando uma Universidade, que mais não seria que mais um serviço e um investimento público na cidade e na região. Pessoalmente penso que a solução não deverá passar por mais investimento público mas pela promoção de políticas de atracção da iniciativa privada e, acima de tudo, pela promoção de medidas de apoio e fixação da juventude, as quais terão, necessariamente, de passar pela criação de empregos.
O grande problema de Bragança é ser um concelho cada vez mais envelhecido, um concelho que os jovens têm de abandonar para concluir a sua formação académica e ao qual não têm condições de regressar por falta de oportunidades de emprego.
Facilmente se constata que pouco ou nada tem sido feito para inverter esta tendência. A realidade demonstra que os jovens não têm condições de se fixar em Bragança e a causa deste problema não é a falta de um estabelecimento de ensino superior.
De pouco serve vir, ciclicamente (quando dá jeito), falar na universidade, quando pouco ou nada se faz para fomentar a fixação dos jovens licenciados no IPB! Bragança dispõe hoje de um Instituto Politécnico com uma grande capacidade de formação e cujo mérito e qualidade são unanimemente reconhecidos. A questão que se coloca é: quantos jovens licenciados no IPB permanecem em Bragança quando concluem a sua formação académica?
O problema não está em ter de sair do concelho para obter uma qualificação académica, mas antes em não ter condições de regressar! A verdade é que muitos jovens, provenientes de Bragança, gostariam de regressar à sua terra Natal, uma vez concluído o seu ciclo de estudos, e não o podem fazer por falta de condições e de políticas adequadas. Seria a universidade a solução milagrosa que viria alterar este facto? Julgo que não!
É um ciclo vicioso no qual urge intervir: A falta de investimento privado origina a falta de empregos que, por sua vez, impede a fixação da juventude, o que origina um envelhecimento e diminuição populacional e, no limite, a desertificação.
De pouco vale afirmar que "a cidade tem capacidade de se afirmar e tenta ganhar centralidade” quando nada se faz nesse sentido. Bragança precisa urgentemente de uma gestão autárquica com visão suficiente para inverter a tendência para o desaparecimento, algo que infelizmente não tem acontecido nos últimos 12 anos!
A solução para os problemas de Bragança está, inevitavelmente, ligada à solução dos problemas da juventude, a qual será, sem dúvida a chave para a inversão da tendência de desaparecimento!
Urge passar das palavras aos actos e evitar o destino trágico que se perspectiva. Urge enfrentar os problemas e procurar soluções! Urge, acima de tudo, empreender politica de juventude, apostar nos jovens e ter coragem de os ouvir!
Ao contrário da ANMP e da CMB não penso que as imposições legais relacionadas com o CMJ sejam “intromissões desproporcionadas na actividade municipal, condicionando a capacidade de acção das Câmaras Municipais, impondo determinadas obrigações que restringem a sua autonomia de gestão”!
Os jovens não podem ser o “parente pobre” da gestão camarária e remetidos sempre para último plano! A tendência para o desaparecimento de Bragança não se combate com palavras, mas com actos e com políticas concretas! O problema de Bragança está na falta de uma política de promoção de emprego e na falta de políticas de juventude que crie condições para a fixação dos jovens. É preciso agir e inverter esta politica que pode ser trágica! O destino da cidade e do concelho depende disso!

Centralização - Beja, Bragança e Portalegre correm risco de desaparecer

In DN - 18 de Fevereiro de 2010 por FRANCISCO MANGAS http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1497343

Portugal "cada vez mais macrocéfalo" põe a maioria das cidades dependentes dos serviços públicos Algumas capitais de distrito como Bragança, Portalegre ou Beja "estão perto de situações perigosas" num país cada vez mais macrocéfalo. Dependentes dos serviços do Estado, a sua pequena dimensão não lhes permite captar investimento privado. Portugal continua a ser Lisboa, o resto é paisagem. O centralismo "quase genético" ganhou novo alento com a União Europeia e globalização. "É uma combinação explosiva", diz o geógrafo Álvaro Domingues. "Pequena escala misturado com pouca diversidade funcional", se falhar um sector, "pode ser o caos" em cidades como Bragança, Portalegre ou Beja. A grande dificuldade destas áreas urbanas é sobreviver sem a dependência do investimento público. Uma universidade, por exemplo, reconhece o autarca de Bragança Jorge Nunes, seria contributo "muito importante" para a cidade. No entanto, não partilha da visão do geógrafo. "A cidade tem capacidade de se afirmar e tenta ganhar centralidade: 60% das exportações de Trás-os-Montes hoje são de Bragança." O que define a centralidade, agora que se desfazem as fronteiras? "A presença do Governo e da administração pública", responde Álvaro Domingues. A globalização económica alterou a sede de decisão: tudo emigra para a capital - "e, se calhar, Lisboa dará lugar a Madrid". A sede da empresa EDP Renováveis, por exemplo, é em Oviedo, Espanha. Responsável pela cadeira de Geografia, Território e Formas Urbanas, na Universidade do Porto, Álvaro Domingues lembra que Portugal sempre foi um "reino com cabeça que descentraliza pouco". Nunca nenhuma elite, "desde a Igreja à nobreza", teve poderes para inverter a regra. "Superconcentrado" durante o Estado Novo, continua macrocéfalo. Não trava o despovoamento do interior: é um país "dependente" dos serviços públicos para sobreviver. "Vai a Coimbra, tira a universidade e os hospitais e ela afunda-se no meio do Mondego", diz Domingues - que define como "cidades do Estado" as capitais de distrito. Para além de Aveiro e Braga, "com uma economia diversificada", existem apenas "cidades do Estado". Ou seja, sobrevivem graças aos serviços públicos, modernizados nas últimas décadas com os fundos que chegaram da União Europeia. Mesmo assim, refere o docente da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, algumas capitais de distrito estão em situação muito difícil. O presidente da Associação Nacional de Municípios subscreve as palavras do geógrafo. O País "é cada vez mais centralizado", e a tendência centralista "reforçou-se" com o Governo de José Sócrates. Fernando Ruas dá este exemplo: os presidentes das comissões de coordenação e desenvolvimento regionais (CCDR) "eram eleitos pelos autarcas da área correspondente, agora passaram as ser nomeados pelo Governo". Foi também o Executivo socialista, refere Fernando Ruas, a retirar as câmaras municipais da participação no Instituto de Conservação da Natureza. Antes, os municípios tinham uma palavra na gestão das áreas protegidas.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Apresentação e contactos do Secretariado da JS Bragança

Coordenador




Chamo-me Nuno Filipe Canelhas Miranda, tenho 27 anos, de momento sou estudante do ensino superior em Bragança. Aderi á JS em 1999. Desde então, e até 2007 acompanhei por fora o percurso da concelhia. Nesse ano aceitei o desafio do camarada Nuno Machado e integrei a CPC sob a sua liderança, bem como fiz tambem parte do seu secretariado. Em 2008 fui eleito para a Comissão Nacional da JS integrando a lista do actual Secretário Geral da JS, camarada Duarte Cordeiro. A falta de politicas de juventude do nosso concelho e os ideais socialista que tenho dentro de mim são as principais moticações que me levam a participar neste projecto de pessoas que é esta nova CPC da JS.




- Email e msn: nfcmiranda@aeiou.pt





- Tlm: 932044329



#---#---#

Secretariado






O meu nome é André Novo, tenho 26 anos e sou natural de Bragança. Sou Licenciado em Enfermagem, Especialista em Reabilitação e Doutorado em Ciências da Actividade Física e do Desporto (vertente saúde). Neste momento sou docente da Escola Superior de Saúde de Bragança, escola que também frequentei enquanto aluno. Sou militante do Partido Socialista desde 2008 e, aceitando o desafio proposto pelo amigo Rui Pires, tornei-me militante da Juventude Socialista durante o ano de 2009. Fui convidado pelo actual coordenador Nuno Miranda a integrar o secretariado da JS Bragança, desafio que aceitei com a ambição de tentar fazer parte da solução dos problemas que afectam a nossa cidade e o nosso concelho, quer em termos de políticas jovens, quer em termos de políticas sociais.



- Email: andrenovo@gmail.com



- Tlm: 917972163

#---#---#



Chamo-me Luis Filipe Salgueiro Pires, residente em Izeda, tenho 25 anos e neste momento estou a tirar o curso de Desenvolvimento de Produtos Multimédia no IPB e também trabalho como Operador de Central nos Bombeiros Voluntários de Izeda. Andava desligado da política quando através do camarada Ângelo Pontes fiquei a conhecer a JS. Aderi então a JS no ano de 2008 começando desde logo a acompanhar todas as ideologias defendidas por este “partido” de jovens.



No ano de 2009 foi-me proposto criar o núcleo da JS de Izeda e desde logo recebi essa proposta com bom agrado. Cria-mos então o núcleo da JS de Izeda tornando-me o Coordenador do núcleo.



Com essa nomeação passei desde logo a pertencer por inerência à comissão política da concelhia de Bragança.



As minhas motivações e expectativas vão de encontro a criar mais politicas de juventude no nosso concelho com vista a melhorar as condições dos jovens e fazer levar as suas vozes a quem de direito. Devido a isso é que aceitei integrar na nova CPC da JS.








- Email e msn: lipas_69_pires@hotmail.com



- Tlm: 962962421

#---#---#



O meu nome é Rui Miguel Antão Pires, tenho 25 anos, sou natural de Bragança e sou Licenciado em Direito e Mestre em Direito Administrativo.



Neste momento estou integrado num escritório de advogados, encontrando-me na fase final do Estágio de Advocacia da Ordem dos Advogados. Além do Estágio, desempenho ainda funções de jurista, exercendo consultoria e assessoria jurídica.



Em 2002, aderi à JS e ao PS tendo integrado a JS e do PS Coimbra. Em 2005 pedi a transferência da minha filiação na JS e no PS para a concelhia de Bragança. Desde essa data integrei a Comissão Politica Concelhia da JS Bragança e o Secretariado, logo em 2005 a convite do camarada Paulo Trigo e em 2007, desta vez sob a coordenação do candidato Nuno Machado. Já este ano, com o fim do mandato do camarada Nuno Machado, pretendendo dar continuidade às políticas e projectos que vinham do anterior secretariado, aceitei o convite do camarada Nuno Miranda, continuando a integrar a CPC e o Secretariado, a convite do novo coordenador.



Sou uma pessoa de ideias e de ideais, identifico-me com a declaração de princípios do Partido Socialista e envidarei todos os esforços ao meu alcance no sentido de combater as desigualdades sociais e a falta de aposta nos jovens, em defesa dos valores e princípios que me caracterizam, em prol dos jovens do concelho de Bragança e das populações em geral, pugnando por mais e melhores políticas de juventude e pela melhoria da qualidade de vida das populações.





- Email: ruimiguelpires@gmail.com

- Tlm: 934454306

#---#---#



Chamo-me Ângelo Pontes, tenho 28 anos e sou militante JS há 11 anos.

Licenciado em Ensino com Especialização em TIC/DPM, que me conferem habilitações para leccionar no 1º Ciclo, 2º Ciclo (Ed. Física) e 3º Ciclo (TIC). Actualmente lecciono no Seixal e frequento o Mestrado em Exercício e Saúde.

Vejo na JS e no PS, um conjunto de ideias e ideais capazes de combater as desigualdades Sociais que assolam a Sociedade hodierna, fruto de uma crise economica e social de nível mundial.

Neste meu 2º mandato, sou Presidente da mesa da CPC e integro o Secretariado deste grupo de amigos que enveredarão todos os esforços no sentido de dar voz aos jovens de Bragança, tendo como móbil o combate à exclusão social, ao desemprego, à iliteracia e ao abandono a que um Concelho envelhecido, como o de Bragança, tem vindo a ser sentenciado.

Email - casticoipb@hotmail.com

Blog - http://www.kastico.blogspot.com/

Twitter - http://twitter.com/Kastico

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Mensagem do Coordenador

Amigos,

Foi com todo o gosto que decidi abraçar o desafio de apresentar uma candidatura à Concelhia da JS Bragança. Depois de dois anos como membro do secretariado anterior, anos esses em que conseguimos "revitalizar" a Concelhia fruto de um grupo de pessoas com todas as capacidades necessárias para a realização de um bom trabalho em prol da juventude e dos ideais socialistas, decidi dar continuidade ao trabalho realizado e apresentar-me a sufrágio dos militantes encabeçando um projecto.

Essa candidatura não foi individual, foi antes uma candidatura de pessoas com vontade e capacidade, com novas ideias para a juventude e, acima de tudo, com a certeza que, em termos de politicas de juventude, nos sentimos envergonhados com o nosso concelho.

A política de juventude praticada, durante os últimos 12 anos, pode ser definida como inócua, débil, sem rumo e sem resultados práticos.

O actual executivo camarário, que dirige os destinos do concelho há 12 anos e por lá vai ficar mais 4, observa a juventude de uma forma errada e com a qual não podemos pactuar. Nunca irei esquecer as palavras do actual Edil, depois de uma sessão da Assembleia Municipal, relativamente à ainda não implementação do Conselho Municipal da Juventude (CMJ) no nosso Concelho. Passo a citar: o que os partidos devem fazer é, nas suas listas candidatas aos órgãos autárquicos, darem a oportunidade de renovação integrando muitos jovens (in www.brigantia.pt). Perante isto, chegamos rapidamente à conclusão de que a ideia do Sr. Presidente de Câmara é só uma: os jovens só poderão participar nas decisões que lhe dizem respeito se forem integrados nos partidos políticos. Errado, recriminável, ninguém tem que ser integrado em qualquer partido político para poder opinar sobre a política jovem do concelho. Todos temos direito a participar e expor opiniões sobre o que é feito no nosso concelho.

Esta é uma das razões que, eu e a minha equipa, consideramos como prioritária, o “combate” à forma como a juventude é olhada pelo poder local.

As nossas linhas orientadoras definidas que, brevemente, serão aqui publicadas, vão de encontro a essa “luta”. Afigura-se difícil, é verdade, mas não impossível. Por isso contamos com todos. Todos temos direito a ter opinião e essa merece ser ouvida. É esse o caminho que vamos seguir durante os próximos 2 anos.

A Concelhia da JS Bragança existe, trabalha, tem opinião e, acima de tudo, ouve e integra. E é nesse sentido que todos seremos poucos para atingir os nossos objectivos: mais e melhores condições para os jovens do nosso Concelho.

Contamos contigo!

Nuno Miranda

Fotos da Tomada de Posse dos novos orgãos da concelhia

Elementos da mesa: (da esquerda para a direita) :
Nuno Miranda - Coordenador da concelhia JS Bragança;
Angelo Pontes - Presidente da Mesa da CP da concelhia da JS Bragança;
Mota Andrade - Presidente da Federação Distrital do PS Bragança;
Vitor Prada Pereira - Presidente da concelhia do PS Bragança.

Intervenção de Nuno Miranda

Intervenção de Mota Andrade

Assistência atenta ás intervenções
Linhas Orientadoras

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

TOMADA DE POSSE

A Concelhia da Juventude Socialista de Bragança, convida-te a participar na tomada de posse dos novos Órgãos a realizar no sábado dia 13 de Fevereiro.
Na Pousada de Juventude de Bragança pelas 16:30, contamos contigo.
A tua presença é importante!
Tú contas!