No passado sábado, dia 17 de Abril, a Concelhia da Juventude Socialista de Bragança (CJSB), organizou um debate com o tema: “Bullying, Realidade ou Mito”. Com cerca de 100 participantes no Auditório Alcínio Miguel na ESTIG/IPB, esta actividade demonstrou a necessidade que questões como estas, merecem, devem, urge e impera que sejam debatidas.
Entre os oradores estiveram a Dr Manuela Santos, co-autora do estudo realizado a nível distrital com o nome “Descrever o Bullying na Escola”. O professor Luís Martins, professor com uma vasta experiência profissional. A Dr Isabel Parente, Assistente Social, a Dr Elisa Vieira, pedopsiquiatra e a Dr Ana Ribeiro, psicóloga.
Nesta actividade, foi escalpelizado de uma forma aberta, democrática e frontal este tema que tem tanto de actual como de melindroso, características essas que não impediram a CJSB de se debruçar e debater os problemas que preocupam os jovens e a sociedade em geral.
Feita uma apresentação dos números relativos ao estudo em causa, abordado o tema propriamente disto, foram realizadas várias análises à origem do “Bullying”, suas implicações, definições e problemáticas relacionadas.
Como não podia deixar de ser, foram lançadas algumas propostas para intervenção em casos de “Bullying”, propostas para minorar o seu impacto e ainda para combater este problema que nos afecta a todos como sociedade evoluída e do Sec XXI.
Num balanço final, este debate “Bullying, Realidade ou Mito”, a CJSB pensa que foi desmistificada essa realidade que é o Bullying, tendo os participantes ficado mais esclarecidos e elucidados acerca desta problemática que nos afecta a todos.
Para finalizar, a CJSB deixa um repto a toda a Sociedade Brigantina, no qual desafia essa mesma Sociedade a libertar-se de todos os preconceitos e debater estes problemas que a todos envergonham.
Fica também um desafio para a Câmara Municipal de Bragança (CMB), no sentido de esclarecer o que da sua parte tem sido feito para combater o impacto do Bullying, o que tem a mesma CMB feito para promover o debate e esclarecimento das populações e finalmente, se ainda não está na hora de dar esse passo que é a criação do Conselho Municipal de Juventude (CMJ), pois ficou mais que provado que os jovens têm a capacidade de opinar, pensar, actuar e acima de tudo, pondo “cores” de lado, debater de forma frontal e democrática os problemas que assolam a sociedade e assim contribuir para uma sociedade mais justa.